Muito se fala, no Brasil, da
falta de civismo das crianças e jovens, porém há vários anos a educação não
está mais voltada para esse fim.
Criado no governo de Getúlio
Vargas, em 1936, o costume de se executar o hino nacional nas escolas (públicas
ou privadas) tinha como objetivo maior fazer com que os estudantes aprendessem
a cantar o hino, além de servir como demonstração de amor à pátria.
Diferente dos Estados Unidos, por exemplo, onde se vê bandeiras hasteadas por todo o país, sejam nas casas, carros, escolas, bares e restaurantes, hotéis, postos de combustíveis, etc., além de uma população que valoriza a terra natal; os brasileiros só demonstram interesse pela celebração em época de Copa do Mundo ou na comemoração da Independência do país, no dia 07 de setembro.
Há alguns anos, tínhamos na
grade curricular das escolas a disciplina Educação Moral e Cívica, onde eram
trabalhados os hinos brasileiros, as armas nacionais, os órgãos mais
importantes do Governo Federal e Estadual, dentre outros assuntos ligados ao
civismo. Com isso, tínhamos uma população jovem ligada às questões políticas,
de interesse nacional, demonstrando valorizar o Brasil.
Na tentativa de mudar essa
desvalorização cívica e motivar a população a ter mais paixão pelo país, desde
2009, as escolas estão obrigadas a realizar o momento cívico, com a execução do
hino nacional do Brasil, por, no mínimo, uma vez na semana.
Criada por Lincoln Portela PR-MG0,
a lei foi sancionada pelo presidente em exercício, José Alencar, e publicada no
dia 21 de setembro de 2009.
Com isso, cada escola deverá
criar seu horário para cumprir o disposto na lei, realizando o momento cívico
em todos os turnos de aulas – matutino, vespertino e noturno – caso haja aulas
em todos esses horários.
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